Diana e Hélia voltando do mini-mercado com uma saca de batatas fritas.
Quando é o espanto da Di quando vê o Nuno, este estava sentado mesmo no sofá onde ela teria estado, antes da ida.
- Sabes que esse era o meu lugar, grr.
Nuno desvaloriza.
Diana vai buscar uma cadeira e senta-se, relativamente, perto dele.
Chega um miúdo - simpático e com umas meias pequenas, sendo motivo de comentários da Hélia, dizendo:
- Nuno, tens que ir, toda a gente está lá ao fundo.
- Tenho mesmo que ir ? - com ar de quem queria estar mais tempo ali, com elas.
- Sim, o professor mandou.
Nuno levanta-se, pousa algo que teria da mão e abre os braços enquanto a Diana já lhe tocava no ombro, pedindo um abraço.
Esse momento em que dois corpos se unem e permanecem com alguma pressão. Diana já toda esticada com os pés, como uma bailarina, quase rectos. Nuno a levanta, com aquela força própria dele. Afinal, só ele é que a levanta e faz com que ela se sinta só um com ele. É o amor.
Hélia, com um toque de ironia:
- Adoro a vossa relação.
Nuno olha como se ela soubesse do segredo. Sim, já existe um segredo entre ele e a Diana.
(...)
Mensagem recebida: Hoje não tive direito ao nosso beijinho.
Mensagem enviada: Já deves estar a dormir, contudo eu só quero desejar uma boa noite. Beijinhos e amo-te.

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