eu devia saber, mesmo depois de quase 10meses, saber lidar contigo e comigo, quando não estamos em sintonia. devia-me manter igual, ou pelo menos, aparência igual. mas, tu tiras-me do sério. há dias em que a ternura faz confusão a toda a gente e há dias em que aqueles olhares meios perdidos da multidão se dirigem a mim, nenhum sorriso ou palavra é dita, mas é como aquele olhar reconfortasse todo o meu ser e toda a agitação dentro do mesmo. reflectindo, chego à conclusão que há dias e dias e eu vou-te amar em todos eles. há dias em que a tua mãe me abraça e diz que serei uma futura nora, eu confirmo com a cabeça, porque já estou tão farta de todos os comentários e passo a ideia de afirmação aos sentimentos que as outras pessoas incutem em mim. há dias em que me afasto o máximo possível para não ter que lidar sozinha com tudo. há dias em que me pedes a mão e há dias em que recusas tirar a mão do bolso. eu ando muito em baixo, espero que vejas isso e sejas presente, na maneira que preferires. ainda no sábado, estava farta de ouvir falarem de ti como se fosses alguém desprezável, mesmo à minha frente, quem te criticava pretendia a minha atenção, pretendia o meu amor, mas tratarem a pessoa que mais pertence à minha alma como ninguém, aliás, alguém por quem teriam uma certa inveja mesquinha por serem relativamente mais bem parecidos e adultos do que tu, mas revelaram-se o oposto. é daí, o amor não é semeado, aparece. o meu amor por ti, nasceu de forma natural, sem qualquer interesse e sem ciúmes. serei a tua mulher até ao fim dos dias, tu serás o número um do meu coração, mesmo que isso nunca será revelado. o meu coração é todo teu e, talvez, um dia me entregue, mas estou demasiado ocupada, desculpa. prefiro ter-te, deste modo, do que estragar tudo ao querer-te mais do que mereço, como acontece sempre.
ps. o
torres faz anos, hoje. dá-lhe os parabéns por mim, quando fores um cientista/matemático com fama mundial. confia em ti e nas tuas capacidades, tal como ele o fez.
com todo o amor, Diana
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