segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ao fim, da aula não praticada de educação física, devido ao meu joelho, envio uma mensagem ao nuno, arrumo os jogos que fiz com o rafa e espero por as meninas à saída. entretanto, relembro o jogo perfeito da minha irmã do meio, ontem à tarde. também, o fim do jantar, quando o nome do nuno realça no meio de todos os outros, na página do msn. chega o zé e começa a descarregar a informação recente sobre qualquer escândalo na escola. chega alguns colegas e o paulo, com quem tenho uma nova cumplicidade, daquelas mesmo queridas. e a ana chega, como se um fantasma tratasse. ocupa todo o centro da reunião e faz com que todos lhe dessem atenção. algo que me faz muita confusão, chegando ao ponto de querer ir embora sem olhar duas vezes. podem achar que é tudo ciúmes, vá uma parte -admito-, mas sinto que ela não é ela, é uma personagem que pretende tudo de todos. chego a casa, aqueço o meu leite que depois será adoçado e acrescentado café em pó. tosta e bebida bem quente ajudam-me a tentar sintetizar todo o dia e esperar por o gonçalo ou o paulo.  e por ventura, do ricardo para fazer passar o tempo, penso de como terá sido o dia do meu anjinho, que está doente, tentando transmitir toda a minha paz para ele. podem achar-me louca, mas acredito que quando se está a pensar em alguém e deseja-se o melhor, o outro sente. tanto como o oposto. todas as segundas, acordo com medo de que alguém me faça mal, e isso acontece sempre. será por sentir um vazio no peito. por mais que não queira, lembro-me sempre que para o meu irmão já não serei uma irmã. há muito muito tempo que não nos vemos. só ver e sorrir. sempre que vou à academia, tenho esperança que ao passar do portão, porta-se como uma apoptose. mais do que faço, não é possível. desculpa, mas eu tenho limites de perseguição. contudo, e óptimo mas também um pouco constrangedor ter alguém com que podes falar com os olhos. o olhar constante e o conhecimento que alguém está sempre para ti, ali. sem ser o nuno, é triste e estranho. todavia, é maravilhoso só fazer os gestos e o outro perceber, é óptimo pedir e o outro ficar. mas, tenho medo que tudo de desmorone por causa de alguém, porque por minhas ou atitudes do outro são -quase- sempre superadas. agora, quando alguém que não nos quer assim, e para além disso, faz tudo para mudar, à sempre a desconfiança está presente. como o medo.
soz aí.












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