quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Hoje, antes de me deitar no sofá para dormir uma sesta por ainda estar cansada, visto que sonhei toda a noite, pensei,
« praquê que espero por os outros, se eles nem esperam por mim ? »

depois de acordar, devido à presença irritante de uma mosca, a saga continua com:
« praquê que eu ainda carrego os telemóveis se ninguém precisa de me ouvir ? »
« praquê que ainda respondo a mensagens do género « que me importa a mim ? », se não queres saber do que me rodeia? »
« praquê que ainda passo tanto tempo à frente do pc, se tu não me vês? »
« praquê que ainda mando mensagens preocupantes, como «temos de falar », só para matar as saudades, quando ninguém tem minhas? »
« praquê que ainda ando com o telemóvel atrás à espera de uma mensagem tua, quando isso nunca acontece? »
« praquê que ainda controlo as horas, quando nem sei o teu horário? »
« praquê que ainda mando mensagem de boa noite, quando nem merecias a minha paciência, compaixão e atenção? »
« praquê que a criatura disse aquilo ontem? para me matar de vez? »
« praquê que te fazes de santa à frente e por trás és um cobra? »
« praquê que me escondes as coisas, quando eu acabo sempre por saber? »

agora? todos que fiquem à espera sentados do minha atenção, vão ser totalmente ignorados. aliás nunca precisaram de mim, até agora. convidaram-me para sair, eu vou sair é com os meus verdadeiros amigos, os meus irmãos. porque esses nunca me deixam na mão, não são falsos e não me dizem coisas do género « vou desistir de estar contigo ».

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